No começo do filme, mesmo vendo algum efeito especial não tão bom ou um dialogo meia boca, estava gostando do filme e não entendia porque a critica especializada não tinha gostado do filme. É claro que para gostar do filme, eu interpretei que Hellboy (2019) estava tentando ser um filme no estilo trash, ou seja, os defeitos do filme seriam o seu charme.
Infelizmente eu estava enganado. Mesmo divertindo no começo e dando grandes sorrisos e vibrando com cenas altamente violentas e cheias de sangue, percebi que o filme (em principal depois da parte dos gigantes), deu um passo enorme para traz na questão da história e efeitos.
Hellboy e seus novos parceiros |
O filme que estava empolgante e divertido de ver, ficou bastante chato ao introduzirem dois personagens praticamente sem nenhum background. É claro que durante o filme isso é feito, mas é feito de uma maneira tão desconexa do filme, por meio de um tipo de flashback, que chegou a incomodar.
E isso é só uma parte do problema, a história em si não faz sentido. Hora monstros atacam o Hellboy, hora eles simplesmente vão embora só de ver ele. Fora diversas outras coisas, como a irritante ligação com o Rei Arthur (até achei legalzinho em algum momento, mas aquela parte sobre quem apenas pode empunhar a Excalibur, me deixou bem decepcionado).
A vilã do filme |
Por fim o filme dá um sensação de "o que fizeram com esse Hellboy!?", não tanto pelo personagem, mas por toda a mitologia atrás do personagem, os seus parceiros, a organização que ele faz parte, etc.
Baba Yaga |
Os dois filmes anteriores com a assinatura de Guillermo del Toro me agradaram muito mais que essa nova releitura. Há uma parte onde temos a Baba Yaga (bicho papão), a qual após todo o desenrolar da cena me fez pensar: "é..., acho que John Wick dá mais medo".
Conclusão, o filme está abaixo dos dois primeiros em tudo. Em uma nota de 1 a 5 eu daria 3, ou seja, o filme é bem mediano, vale a pena ver caso não tenha nada melhor pra fazer.